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“A cultura come a estratégia no café da manhã”, essa é uma frase icônica do pai da administração moderna: Peter Drucker. Ele traduziu muito bem a importância da cultura na organização, é através dela que há sucesso da estratégia, do plano de metas e até dos resultados. A cultura é fundamental para fazer acontecer as expectativas da empresa.
As pessoas que pertencem à organização. Através das experiências que elas criam e retroalimentam todos os dias, do que elas pensam e valorizam, se geram padrões de comportamento que são repetidos no dia a dia, esses padrões constroem sistemas, processos, relacionamentos, resolve problemas.
Costumo dizer que a cultura é o jeitão de ser das empresas, é como as empresas funcionam, agem e reagem, ela está presente nas práticas, na forma que se tomam decisões e que se posiciona diante de um assunto.
Se você quer saber como é a cultura de uma empresa pergunte a alguns colaboradores: “como é a empresa que você trabalha?”, todo esse coletivo de respostas, principalmente as coincidências são a cultura da empresa.
Você pode ouvir: “a minha empresa é muito flexível, participo ativamente das decisões, ela é referência no mercado no que faz”; “fazemos acontecer, somos muito adaptáveis”; “minha empresa é inovadora, está sempre investindo em tecnologia e treinamentos para manter a equipe engajada nos projetos“.
Você também pode ouvir: “o ambiente muito rígido e dependente das decisões da liderança para tudo”; “não ouve muito o cliente”; “está atrasada na forma de vender em relação a concorrência”.
Essas falas refletem aspectos de cultura de cada empresa, elas estão repletas de valores e crenças sobre a organização e levam a uma forma de agir coletivo. As últimas até nos dá dimensão de que algo deve ser feito para transformar essa cultura.
A A cultura não é estática, ela está em constante movimento, podem se passar anos sem fazer nenhuma ação com foco consciente em cultura e perceber que a empresa de 10 anos atrás não é a mesma hoje.
Transformar é mudar, é dar outra forma. As empresas estão em constante transformação, porque são compostas de pessoas que também estão em constante desenvolvimento.
Organicamente as leis, fatos internos e externos, pressões de mercado, necessidades do consumidor, entre outros, podem ir afetando o jeito de ser da empresa com o tempo, esses fatores sem uma gestão cultural, por vezes, podem levar a organização para lugares indesejados gerando necessidade de transformação.
Mas transformar a cultura também pode ser um desejo interno da organização para fazer algo novo ou diferente, precisando ser de um jeito diferente, sobreviver no mercado ou crescer ou ainda melhorar reputação diante do consumidor, há um variado leque de desejos e necessidades que podem levar uma empresa a querer mudar o seu jeito ser.
Para transformar uma cultura é necessário compartilhar essas necessidades, gerar maior consciência em todo corpo da organização.
Perceber que “o como”, que o jeito que a empresa atua já não dá conta de realizar o que é preciso no tempo, no custo, com as pessoas, processos e recursos que estão disponíveis, que a forma de pensar, os valores e o que se acredita já não funciona tão bem, que é preciso revisar alguns pontos.
Quero dar um exemplo de transformação cultural, atualmente muitas empresas têm avançado exponencialmente no uso de recursos tecnológicos.
Para isso ocorrer não basta comunicar: “a partir de hoje somos digitais!”, envolve uma complexidade de fatores, começa por pensar “o que nos levará a ser reconhecidos como digitais” e antes disso: “qual a minha necessidade em ser digital”, “para que isso é importante para empresa?”, “o que muda, o que deve mudar pra mim”.
Isso envolve a direção, a liderança, diálogos de entendimento, colaboração, construção, planejamento, por vezes projetos específicos, uma cadeia de ações e envolvimento das equipes até alcançar todos que são tocados pelos novos comportamentos.
Acaba envolvendo aprendizado, desenvolvimento, em algumas situações reestruturação das áreas, novos papéis são criados e outros revistos.
Mudar não é fácil ao ser humano, a velocidade de transformação de cada pessoa e de cada empresa é particular. Também envolve aprender a errar e a corrigir a rota.
Um trabalho de transformação cultural bem estruturado pode levar a excelentes resultados, trazer melhorias que beneficiam a todos.
Manter um acompanhamento sistemático de aderência à cultura com pauta junto a direção também é muito importante para ter eficiência na gestão cultural.
Juliana de Souza - Psicóloga CRP 06/75486, coach e mentora de líderes
Consultora e proprietária da JS Interações Encorajadoras Ltda
Contato: Linktr.ee/psicologa_julianadesouza
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